A crise financeira de 2008 foi o resultado de anos de práticas financeiras imprudentes e arriscadas, com instituições financeiras em todo o mundo assumindo excessivos volumes de empréstimos mal avaliados e investimentos de alto risco. A instabilidade econômica causada pelo colapso desses investimentos levou à falência de bancos e outras instituições financeiras importantes, ameaçando o sistema financeiro global como um todo.

Os titãs financeiros, instituições financeiras gigantes consideradas poderosas e à prova de falhas, foram particularmente afetados pela crise. Lehman Brothers, Bear Stearns, Merrill Lynch e AIG foram algumas das empresas financeiras mais conhecidas que não conseguiram sobreviver à crise. Em um mundo em que bancos supostamente governavam o mundo, eles foram os primeiros a cair.

O resultado foi uma recessão global que afetou praticamente todos os países do mundo, com muitos experimentando taxas de desemprego recorde e dificuldades financeiras pessoais. Os governos do mundo inteiro foram forçados a intervir para salvar instituições-chave e estabilizar a economia global.

A crise financeira mundial de 2008 teve consequências duradouras para a economia global. Ficou evidente que a confiança no sistema financeiro global havia sido quebrada e que a regulamentação das instituições financeiras precisava ser significativamente fortalecida. Reformas foram implementadas nos anos seguintes para impedir que uma nova crise financeira ocorresse.

No entanto, a instabilidade financeira continuou a enfrentar as economias globais, com a crise financeira de 2008 sendo seguida por outras crises, incluindo a crise da dívida europeia em 2010 e a crise econômica global de 2020. Ainda assim, a crise financeira de 2008 permanece como um momento chave na história do mercado financeiro mundial, lembrando-nos do poder destrutivo do excesso de confiança e da irresponsabilidade financeira.